Perfil

Este blog é um relato de experiências; um canal dedicado às pessoas que têm histórias, conflitos, poesias, viagens, relacionamentos para contar e pensam que as coisas malucas (e as loucuras que dão na cuca) só acontecem com elas.
Nós somos Intensas e, se você é Intensa também, vai gostar de comentar os nossos posts.
Intensa não é sinônimo de futilidade, mas de energia, persistência e emoção.
Intensas amam demais, dedicam-se demais ao trabalho, aos filhos, ou a qualquer outra atividade que estejam realmente envolvidas.
Intensas são as mulheres do mundo moderno, como nós e como vocês. Se você também é INTENSA, este é o seu lugar.
A partir de agora, você tem um encontro marcado com cada uma de nós. Sempre terá um post novinho no blog, aguardando o seu comentário e suas reações que podem ser:
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110W - Enérgica - Intensa
60W - Luz Ambiente - Intensidade Moderada
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terça-feira, 28 de julho de 2009

SAMPA E MOJITOS!

Esta história é de uma amiga e fui obrigada a postar porque é muito engraçada.
Então, ela me conta que no auge dos seus 30, conheceu um mocinho bem mais novo.
OK. Sua intenção não era casar e tão pouco colocar o moleque pra correr. Mas, para quem se conheceu em março aos beijos numa boate, o relacionamento dos dois ía muito bem, já que era pleno mês de maio e ele a convidou para jantar no restaurante mais caro da cidade.
Porém, minha amiga se esqueceu que justo naquele dia, tinha marcado hora na esteticista mais famosa de São Paulo. A esteticista dos famosos. Aquela que todas as atrizes, cantoras, apresentadoras, aspirantes a modelo, enfim; todas aquelas moças lindas e com pele de pêssego se tratam, ou seja, a agenda da mulher estava sempre lotada. Então, desmarcar a consulta, nem pensar. Desmarcar o jantar no restaurante mais caro de Sampa, nem pensar também.
E lá foi a minha amiga pra esteticista mais famosa dos famosos, antes do jantar no restaurante mais caro dos caros. Ficou lá uma hora e meia deixando a mulher espremê-la, passando mil cremes no rosto, sprays e o diabo a quatro. Amou. Pagou os olhos da cara para parecer que tinha acabado de enfiá-la em uma colméia de abelhas. Mas, tudo ía bem. Afinal, o mocinho já a conhecia. Saiu da esteticista ás 20h e ás 22h o mocinho a buscou. Quase teve um susto quando a viu, mas quando ela explicou que era a esteticista mais famosa dos famosos, ele até pediu o número. Para seu espanto, o mocinho tinha feito uma surpresa: ía levá-la para jantar, sim, no restaurante mais caro da cidade. Porém, havia convidado os seus amigos com as namoradas. Porque ele queria que ela começasse a fazer parte da vida dele. Ela e a sua cara de colméia. Minha amiga chegou no restaurante com o mocinho e viu que todos os seus amigos olhavam para eles. Quando ele a apresentou, os três amigos a olharam dos pés a cabeça. As amigas olharam também, mas como mulheres não são nada amigáveis, deram uma pausa na cara de colméia. Situação nada agradável.

Disse a minha amiga:
- "Ainda bem que o garçom veio logo e começou a nos servir". "Quejadillas" para eles e "Mojito" para ela. "Tortillas" para eles e "Mojito" para ela. "Mojitos" para eles e "Mojito" para ela. "Mojitos" para eles e novamente "Mojito" para ela. "Quejadillas" para eles e uma "Quejadilla" pra ela. Aquela que embaralhou com os Mojitos e não desceu muito bem. "Mojitos" para eles e "banheiro" pra ela.
O mocinho foi ver se estava "tudo bem" no banheiro. Ela respondeu que não. Estava tudo bem pra eles e zuzo bem pra ela que vomitou o banheiro inteirinho do restaurante mais caro da cidade e saiu carregada pelo bando de amigos do mocinho.

Ela me disse rindo uma semana depois que ainda bem que tava com a cara de colméia. Pelo menos, iria poder voltar no restaurante novamente. Só que, infelizmente, não com o mesmo mocinho.

:-)
LG

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eaí? Mais Chandon?

Praia da Brava - Reveillon

Estavámos eu, minha amiga Raica e a Mone na casa de uns meninos que conhecemos na beira da praia. A Mone meio que já conhecia um dos meninos porque ele tinha namorado uma amiga dela durante anos e como percebeu que estávamos na “roubada”, decidiu fazer uma ação de caridade na noite de Reveillon.
A verdade é que ele esperava uma "doação" também por parte da Mone em reconhecimento a sua generosidade. Doação esta que naquela noite não aconteceu. Aconteceu foi um estrago que irei narrar agora.
Nossa ceia preferida: CHAMPAGNE! Começamos a beber às 22h e continuamos bebendo até às 23h59 (que eu me lembre), horário local. No trajeto casa – beira da praia, eu e a Mone nos perdemos de todo mundo, mas nosso objetivo era chegar na praia e arrumar um bom lugar para ver os fogos de artifício no canto Norte. Ao chegarmos, vimos que a praia estava dividida da seguinte maneira: zilhões de pessoas amontoadas no canto norte, zilhões de pessoas amontoadas no canto sul e um vazio no meio. Este vazio no meio estava dividido e cercado com fitas amarelas isolantes, cuja presença passou despercebida por mim, pela Mone e pelo champagne. Como tínhamos um objetivo bem definido e claro (e ambas somos da área de administração) não perdemos o foco. Tivemos uma idéia brilhante.
Objetivo: Chegar na praia e arrumar um bom lugar para ver os fogos de artifício no canto Norte.
Cenário: Zilhões de pessoas amontoadas no canto Sul, ou seja, não poderíamos passar e nem este deveria de fato ser o nosso destino. Zilhões de pessoas amontoadas no canto Norte, onde deveríamos chegar, mas até passarmos pelas pessoas, perderíamos os fogos e... UM VAZIO NO MEIO!
Idéia brilhante: Ao invés de passar pelas zilhões de pessoas amontoadas, vamos pular estas fitinhas amarelas que devem estar aí para enfeite, atalhar pelo vazio do meio e correr para dar tempo de vermos os fogos no outro lado.
Horário Local com a Champagne: 11h50
Horário dos Fogos: 00h
Tempo para cumprirmos nossa Meta: 10 Minutos
E assim fizemos! Ao pularmos as fitinhas amarelas, dois negões saíram em disparada atrás da gente e a Mone gritava que nem uma louca:
" - Corre, amiga! Corre! Eles querem nos agarrar e roubar nosso champagne!"
Eu só focava no outro lado, onde já via as fitinhas amarelas chamando por mim e toda a praia aclamando minha vitória! Eu tinha mania de competir comigo.
- Ai, amiga, eles estão quase nos alcançado! Gritava a Mone.
- Corre, Mone! Corre!!!
Enquanto nós corríamos, ouvia uns gritos distantes, mas não conseguia identificar o que eles queriam dizer. Finalmente, quando chegamos do outro lado, ou seja, no canto Norte, avistei a Raica que correu para nos abraçar e disse:
- Gurias, ainda bem que está tudo bem com vocês!
- Ué? Porquê?
Ela ficou em silêncio. O relógio marcava 00h. A praia estava quieta, atônita com a cena que vira e com a cena que veria. Os fogos começaram a estourar ali, bem ali NO VAZIO DO MEIO em que eu e a igualmente louca e bêbada da Mone acabávamos de sair. Os dois negões que nos perseguiram, os seguranças da praia, agora riam da nossa cara de loiras BURRAS com gosto e satisfação como quem dissesse: - Devíamos tê-las deixado morrer suas loiras! No meio de tudo isso, olhei para Mone e, admirando os fogos pedi:
- Por favor, me dá mais um gole de CHANDON?

LG

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Caminhos e atalhos...

Ontem vi de novo o filme "Em busca da felicidade"(acho que este é o nome em português). Só de pensar que todas aquelas dificuldades vividas no filme foram de verdade e que mesmo assim o cara não desistiu, continuou traçando o seu caminho, buscando algo melhor para si e para o filho e que, no final, encontra o que tanto almejou, chega a me dar um arrepio...

Depois de ver o filme, fui dormir. Pelo menos, tentar...

o parava de pensar em desculpas que nós, seres humanos, nos damos a toda hora para desistirmos no meio da caminhada, pois não é fácil percorrer os caminhos cheios de buracos, curvas e obstáculos, às vezes, até sob mau tempo, para alcançar a tal felicidade. No meio do caminho às vezes encontramos um atalho, que tem um telhadinho para nos proteger um pouco da chuva, um muro que nos protege um pouco do frio, onde os buracos são menores, as curvas não são tão acentuadas e os obstáculos menores... mas, depois descobrimos que este não é um atalho, na verdade, é um caminho mais longo, as vezes até sem saída ou que no mesmo lugar que estavámos, mas por ser mais confortável e por estarmos cansados, mudamos de rumo e pegamos o que achamos que seria um atalho...

Fazemos isso em relação a TUDO... seja com nossos relacionamentos, vida profissional, atitudes em relação a nós mesmos e etc e tais... É complicado encarar os nosso medos, tirar da teoria e colocar na prática. O que realmente irá nos levar para algum lugar. Mas, se isso não for feito, vamos trilhar para sempre o tal "atalho", caminharemos e em algum momento nos cansaremos de qualquer forma, pode demorar mais para chegar o cansaç
o, mas ele vai chegar. A única diferença é que nunca acharemos o que estamos, de fato, procurando.

Então, se tu estas a trilhar o teu atalho, para, pensa e veja se não é melhor percorrer o caminho certo, seja este um pouco mais difícil, mas vai valer a pena no final!

P.A.Z.